Oficina de Paleografia

Quinta-feira, 4 de abril de 2024

Última modificação: Segunda-feira, 22 de abril de 2024

A Paleografia é o estudo de uma escrita inusual, antiga, cuja função é a leitura e a transcrição de documentos manuscritos e impressos para que o conteúdo possa ser disponibilizado para pesquisa e conhecimento. Sendo assim, a presente oficina visa apresentar a estudantes de nível médio e/ou superior os conceitos básicos da paleografia, compreendendo-a como campo autônomo de conhecimento e ciência dotada de teoria e métodos próprios. Por meio de atividades teórico-práticas, os alunos serão capazes de identificar os principais desafios da leitura paleográfica e serão debatidas técnicas e ferramentas para resolução de tais problemas. Esta oficina é uma ramificação do projeto de pesquisa “Os testamentos como fontes (auto) biográficas dos escravizados em Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX: usos para o ensino e práticas em História”, em desenvolvimento desde 2023, sob coordenação da Profª Drª Maria Eliza de Campos em parceria com a Profª Isis Castro, ambas do Departamento de História (CEFET-MG). As aulas serão ministradas pela Profª Drª Maria Eliza de Campos e os manuscritos utilizados na oficina serão inventários/  testamentos de mulheres negras escravizadas do século XVIII, trechos do Diário da Viagem que fez o Ouvidor Francisco Xavier Ribeiro de Sampaio à Capitania de São José do Rio Negro (atual Estado do Amazonas) no ano de 1774 e partes de requerimentos de alforriados em processos contra a reescravização no século XVIII.

Os encontros serão quinzenais e online, das 16h às 17h. 

Carga horária total: 4hs

Público-alvo: Estudantes da EPTNM e nível superior do CEFET-MG

Inscrições aqui: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdeGgRiMD_JmEGf3DsFm0jLK6FB9byMcSpwCAKbf3ucncmO7w/viewform?usp=sf_link

Cronograma 

24/04 – Introdução à Paleografia. Primeira prática de leitura: O diário de um ministro régio no Amazonas.

08/05 – Manuscritos do século XVIII na América Portuguesa: inventários e testamentos. Algumas técnicas básicas de leitura de manuscritos. Segunda prática de leitura: Testamentos mulheres escravizadas (trechos)

22/05 – As principais dificuldades relacionadas à leitura de manuscritos do séc. XVIII. Algumas técnicas básicas de leitura de manuscritos. Terceira prática de leitura: Inventário de bens de mulheres escravizadas (trechos)

05/06 – Sobre as Normas Técnicas para Transcrição e Edição de Documentos Manuscritos. Quarta prática de leitura: requerimentos de alforriados contra processos de reescravização.

Serão disponibilizados certificados aos participantes e o link para os encontros será enviado aos inscritos em tempo oportuno.